The World I Sail

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Sunday, January 28, 2007

Crónicas do Mar: A 1ª Regata

Capitulo 1 - Mas porquê tanta chuva?

Esta história começa hoje de manhã, 28/01/2007 às 9h50, altura que liguei o meu carro e me dirigi para a doca do Bom Sucesso. A viagem em si não teria nada de especial não fosse eu passar o caminho todo a mandar uns bitaques ao São Pedro: " Ouve lá pá! Mas porquê esssa chuva? Não bastava só o frio?!?! Mandas-nos esta água toda e depois ainda queres que a gente reze...

Capitulo 2 - Koi

Chegado à doca desde o encontro entre os marinheiros e a apresentação. E voilá, chegámos ao Koi, um belo barco de cruzeiro de 30 pés (cerca de 9 metros). São quatro os lobos do mar que se atrevem a entrar no barco debaixo de chuva e de um frio de rachar: O Pedro (o dono do Koi), a sua esposa (Susana), o experiente Zé e moi.
Depois de aparelhar o barco para zarpar, afinal tinhamos uma corrida para "conquistar". Nos primeiros minutos da aventura a aprendi a 1ªlição. Se faz frio usar mesmo roupa muito quentinha.

Capitulo 3 - A partida

"Faltam 2 minutos para a partida".
O intrépido e destimido Koi avança a toda a velocidade para a linha de partida numa luta constante para conseguir o melhor local na meta de partida.

"Falta 1 minuto para a partida".
Com a grande pericia do Skipper Pedro e do Zé o cruzeiro ganha um local de de vantagem no inicio da prova.

A prova começa. As embarcações passam pela partida e o Koi não fica atrás.
"Ouve lá o Pedro, mas aquele barco em alta velocidade vem direito a nós"digo eu ao olhar para as minhas costas.... (para quem não sabe um barco que alcança outro tem sempre que se desviar do barco que é alcançado) O que me anima é que afinal o barco não nos bateu... Foi por pouco mas deu para evitar o desastre. Ficámos apenas pelo susto. 2ª Lição do dia: Os Portugueses são maus condutores... e velejadores...

Capitulo 4 - A Retenida vai à água

Tinhamos acabado de fazer a primeira manga e iamos a acelerar quando a retenida (o salva-vidas) ganha vida e vai parar à àgua. Claro que as minha mãos ao verem a corda a começar a desenrolar tiveram a bela ideia de tentar travar a boia. Foi aí que aprendi a 3ªlição do dia: Não meter as mãos numa corda em tensão... Enfim, o meu dedo ainda cá está.

Capitulo 5 - A chegada

Após 2h 15min 48seg o Koi acaba a sua corrida. Foi uma regata bem sofrida mas diga-se de passagem que valeu a pena. Os resultados finais da regata podem ser encontrados aqui.
Em termos gerais foi uma boa participação de uma tripulação relativamente inexpriente. Certamente para as próximas o resultado será ainda melhor.

Capitulo 6 - Um Cutty Sark para aquecer os ossos

Já com o barco na doca foi tempo dos marinheiros fazerem um balanço da prova e de aquecerem os ossos depois do frio sentido. Nada melhor que um whiskey Cutty Sark para o efeito. Esta crónica acaba com a reflexão da regata:
"A Vela é como o Amor... Por vezes tem que ser sofrido"

2 Comments:

  • At 7:59 pm , Anonymous Anonymous said...

    No coments on that!
    Ha ha ha
    Parece me ter sido uma bela regata.
    Hoje fui até ao meu veleiro, pôs o motor a trabalhar para tirar ferrugem!
    Fiz um cafézinho, deitei-me e deixei-me adormecer com o balanco da água na marina. Mal posso esperar por deixar terra outra vez.

    "Believe me , my young friend , there is nothing --
    absolutely nothing --
    half so much worth doing as simply messing about in boats ."

    - The Wind in the Willows

     
  • At 9:42 pm , Blogger Mário said...

    Concordo contigo kaptnuno. Espero que saias em breve para o mar.
    Talvez nos encontremos um dia destes a navegar. Um abraço

     

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